O CONTO DO FALCÃO PERDIDO

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Vídeo: O CONTO DO FALCÃO PERDIDO

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Vídeo: A ESPERANÇA É A ÚNICA QUE MORRE - FALCÃO 2024, Maio
O CONTO DO FALCÃO PERDIDO
O CONTO DO FALCÃO PERDIDO
Anonim

Eu realmente amo o conto de fadas "O Patinho Feio", muitas vezes peço para reler (revisar o desenho animado) para aqueles clientes que vieram com um pedido para melhorar sua autoestima. Um conto de fadas muito terapêutico e gentil com uma mensagem importante. Aliás, qual é a mensagem, na sua opinião, desse conto de fadas? Qual é a ideia principal por trás disso? Vamos especular nos comentários!

Nesse ínterim, ofereço-lhe a leitura de outro conto de fadas, que também costuma causar forte ressonância nas pessoas com dúvidas, falta de confiança em suas habilidades, em suas capacidades, assim como naqueles que não se entendem, não compreender seu propósito.

Então,

O conto do falcão perdido

Não se sabe como, mas de alguma forma um ovo caiu do ninho do falcão. Felizmente, era forte o suficiente para não quebrar, sobreviveu quando atingiu o chão. Um ovo rolou encosta abaixo e rolou para um prado quente onde cavalos pastavam. Neste prado, o falcão eclodiu de um ovo.

Ele começou a olhar ao redor. Em toda a volta há um vento leve, quente e suave, um dia lindo. E então o falcão se perguntou: quem sou eu? Qual é o meu nome? O que eu posso fazer? Onde está o meu lugar?

O falcão foi até os cavalos.

- Quem é Você? perguntou o falcão.

- Somos cavalos! os cavalos responderam com orgulho.

- Como assim? O que são cavalos?

- Mas veja como podemos saltar rápido, a galope.

E os cavalos galoparam. E foi muito lindo! Sokolik olhou como as caudas e crinas de cavalos orgulhosos tremulavam, como a terra tremia com o barulho dos cascos, como o corpo liso e musculoso do cavalo brilha sob o sol, como eles correm mais rápido que o vento.

O falcão também tentou correr a galope, mas onde! Os cavalos relinchando sobre ele e concluíram:

- Não, você sabe, você não é um cavalo! Você não pode correr, você vai dar um cavalo ruim!

O falcão ficou chateado e foi embora. Encontrei um lago em que cruzeiros nadavam. O falcão viu como eles nadam rapidamente na água, como agitam suas nadadeiras, como cortam a superfície da água.

Aqui está o falcão, abriu suas asas, em vez de barbatanas, mergulhou na água azul, tentou nadar da mesma maneira. Sim, onde lá! Apenas a carpa cruciana mal levantou suas barrigas escamosas de tanto rir:

- Não, meu amigo! Nenhum peixe de você! Saia daqui!

O falcão ficou ainda mais chateado. Mas o que fazer? Eu continuei

Eu vim para a floresta. As árvores são altas, os esquilos saltam por entre as árvores. Salte habilmente de galho em galho. Parecia muito bonito para o falcão. Dai acha que vou tentar o mesmo!

Só que agora as asas estavam em seu caminho, só ele iria se espalhar para pular de galho em galho, mas eles se confundem, agarram-se aos galhos, fica muito estranho. Os esquilos riram do falcão:

- Oh, eu tirei sarro! Sim, um esquilo saindo de você é como a bailarina de um elefante! Um esquilo inteligente não sairá de você! Você não tem inclinações, nem talento!

O falcão ficou ainda mais chateado. Ele abaixou completamente a cabeça.

Onde quer que nosso falcão vagueie. Quem não viu! Repetidamente o falcão sentiu sua estupidez e irregularidade, estranheza, estranheza.

E o falcão odiava suas asas largas, que o impediam de pular por cima das árvores, como esquilos e macacos. E o falcão odiava seu bico forte, que não conseguia liberar água e lavar como os elefantes faziam. E o falcão odiava suas fortes pernas em forma de gancho, que não podiam correr tão rápido quanto cavalos. E ele odiava suas penas, o que o impedia de nadar tão rapidamente na água quanto os peixes.

E uma vez que o falcão encontrou dois falcões. Ficaram encantados em vê-lo, chamaram-no para voar juntos, para terras distantes, admirar os campos de altura, asas quentes sob o sol, cortar o ar, caçar, agarrar a presa com suas patas fortes, afogá-la com um bico forte. Suba até o azul do céu.

- Não, irmãos! Para onde devo ir? Minhas asas não me permitem pular nos galhos, mas você me oferece para voar! Minhas pernas não podem correr tão rápido quanto cavalos orgulhosos, e você está falando sobre caça! Minhas penas não me deixam flutuar, mas você diz que elas vão me ajudar a voar! Não sou bom para nada! Não há lugar para mim nesta terra, não há lugar para mim no mar, não haverá lugar para mim no céu!

Os falcões se entreolharam e seguiram em frente. E o falcão foi deixado para viver com o pensamento de que ele não tinha um propósito. Todo mundo tem, mas ele não. Alguém está nadando, alguém está cavando a terra, alguém está correndo, alguém está pulando, alguém está voando. Qualquer um, mas não ele.

Aparentemente, o destino é …

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Normalmente, o conto de fadas termina com um final feliz. Mas na vida não é necessário. Porque quantos falcões persistem em cavar como toupeiras? Quantos deles aprendem a correr como cavalos? Quantos aprendem a pular em árvores como esquilos? Alguns falcões até conseguem participar de competições de corrida, natação, cavando buracos …

E quantos falcões abaixaram suas asas em vãs tentativas de encontrar seu lugar, de se encontrar?

E você? Você se reconheceu em nosso falcão?

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