2024 Autor: Harry Day | [email protected]. Última modificação: 2023-12-17 15:52
Tipo pai-filho. O cliente espera simpatia, elogios, carinho e apoio. O terapeuta cuida do infeliz, confuso, traumatizado, etc. cliente. Esse modelo de relacionamento é perigoso porque o próprio cliente se percebe como um pobre mártir, o que aumenta o risco de desajustes. O próprio terapeuta começa a se envolver em um relacionamento de co-dependência. Se tal atitude excessiva for encontrada, a supervisão deve ser procurada e um processo de terapia profissional deve ser estabelecido.
O próximo tipo pode ser chamado de "Ó grande guru". O cliente espera uma cura milagrosa e acredita na autoridade inquestionável do terapeuta. O próprio terapeuta está igualmente convencido de sua retidão e poder. Esse terapeuta vê o cliente como um objeto e interage por meio de prescrições claras e até mesmo comandos. Esse tipo de relacionamento nos estágios iniciais pode satisfazer completamente o cliente. Nesse caso, o cliente não desenvolve responsabilidade por sua vida, mas é transferido para o terapeuta. O terapeuta fica satisfeito, sente orgulho e sua autoconfiança aumenta. No entanto, esse idílio muitas vezes termina quando o cliente começa a violar os limites do terapeuta - ele liga a qualquer momento, pede constantemente conselhos e recomendações nesta ou naquela ocasião. Se esse tipo de relacionamento for encontrado, o terapeuta deve buscar supervisão e ao mesmo tempo psicoterapia pessoal para determinar quais traços de personalidade provocam esse tipo de relacionamento. Em algum estágio, o cliente fica desiludido com o grande guru e o percebe não como um mago onipotente, mas como um mago do mal.
Outro tipo de relacionamento pode ser denominado "Seguro". Tal cliente prefere analisar seus problemas de forma independente, buscar maneiras de resolvê-los, nem sempre considera necessário informar o terapeuta sobre o conteúdo de suas decisões, insights e problemas. Esse tipo de relacionamento é indicativo de falta de aliança terapêutica. Se for encontrado esse tipo de relação, também é aconselhável buscar supervisão para avaliar a dinâmica do processo em andamento.
O próximo tipo de relacionamento pode ser chamado de "Parceria". Nesse tipo de relacionamento, o cliente espera a ajuda profissional do terapeuta e consegue trabalhar de forma independente consigo mesmo e com seu problema. A atenção desse cliente está focada em alcançar seu objetivo, ele aproveita de boa vontade todas as oportunidades que o terapeuta lhe oferece. O terapeuta percebe que seu cliente é um adulto capaz de fazer as mudanças que considera necessárias para si mesmo.
Tipologias de clientes
Cliente desmotivado. Ele vem ao terapeuta por algum motivo externo - sua esposa disse: “Até você fazer terapia, ela não vai deixar você na porta”, mandou o médico, etc.
Um cliente em busca de simpatia. Esse cliente procura o terapeuta por sua própria iniciativa, mas passa a reunião inteira reclamando de outras pessoas. Freqüentemente, a verdadeira motivação para tal visita a um terapeuta é o desejo de confirmar seus palpites ou correção.
Cliente manipulador. Esse cliente não está tanto procurando simpatia, reclamando dos outros, mas quer influenciá-los. Muitas vezes o cliente diz: "Você é psicólogo, diga-me o que devo fazer para que ele / ela / eles … como influenciar adequadamente …"
Um cliente em crise. Esse cliente é levado ao escritório por suas experiências ditadas pela crise que surgiu. O cliente é capaz de formular claramente o pedido e prontamente se junta ao terapeuta para buscar em conjunto as respostas para as perguntas que surgirem.
Cliente traumatizado: este cliente é levado ao terapeuta por experiências difíceis que não consegue suportar em algum momento de sua vida. A assistência terapêutica costuma ser de longo prazo e bastante complicada, pois o contato com o cliente é dificultado pelas próprias experiências que o levaram ao psicoterapeuta - desconfiança, vergonha, culpa, ansiedade.
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