Todos Nós Viemos Desde A Infância, 1 "Não Viva A Vida Ao Máximo E Então Será Mais Fácil Para Seus Entes Queridos"

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Todos Nós Viemos Desde A Infância, 1 "Não Viva A Vida Ao Máximo E Então Será Mais Fácil Para Seus Entes Queridos"
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Anonim

O início desta história na infância, assim como muitas outras. Quando havia conflitos na família, ou pelo humor negativo dos pais, a criança se prendia a si mesma e acreditava que o pai ou a mãe estava insatisfeito com ele.

Ninguém explicou a ele que os adultos podem vivenciar sentimentos e emoções diferentes e os motivos podem ser completamente diferentes, e não apenas o bom ou mau comportamento da criança.

Hoje quero fazer sem análises, avaliações, comentários. Isso é feito pelos próprios clientes durante a conversa. Apenas casos de prática.

Problema psicológico com consequências psicossomáticas.

Pedido: erupções cutâneas,: dificuldades no relacionamento com as pessoas

Conte-nos o que o preocupa

-Galina: Tenho a sensação de que não sou valorizada e respeitada.

-Como e de que forma se manifesta?

-Galina: Estou sempre errado, sempre culpado de tudo, nada digno, e isso dá lugar ao vazio, à desesperança e à sensação de que ninguém precisa de mim. As pessoas não me apreciam, eles me repreendem em todas as ocasiões. Essas pessoas não têm medo de me perder, o que significa que não tenho valor para elas. Essas pessoas não se importam com o que está comigo ou sem mim. E também uma sensação de rigidez de algum tipo de compressão na coluna.

-É manifestado com algumas pessoas específicas ou com todos?

-Galina: estes são amigos, homens e mãe

- Em que casos essa sensação na coluna se intensifica?

-Galina: essa sensação se intensifica quando me mandam calar a boca e por isso quero enfiar a cabeça nos ombros.

Tenho a sensação de que sou muito pequeno e invisível e quero ficar invisível.

-Quando essa condição apareceu pela primeira vez?

-Galina: Eu acho que esse estado apareceu aos 4 anos, eu tinha que me comportar sempre bem quietinha, pra não incomodar ninguém (principalmente minha mãe), pois era de mim que ela tinha dificuldades na vida.

- Sua mãe te contou sobre isso?

-Galina: sim

-E esse comportamento tranquilo, o que foi para você? uma manifestação de que tipo de atitude em relação à mãe?

-Galina: respeito ou até simpatia, é difícil pra ela e eu queria facilitar a vida dela.

-Entendo bem: a ausência de emoções e este tipo de rigidez nos movimentos equivale a uma manifestação de simpatia e facilitação da vida de um ente querido?

- Galina: sim. na minha cabeça agora essas palavras "não viva uma vida plena e então será mais fácil para os outros."

-Entendi bem: temos uma fórmula: mostrar empatia = suprimir suas emoções (desejos) e iniciativa?

-Galina: sim, notei também um detalhe, quando as pessoas precisam de alguma coisa de mim, elas entram na minha vida, então não tem necessidade de mim e não precisam dos meus problemas

-Como você se sente com mais frequência em casos semelhantes

-Galina- mais rápido que usei, atrapalho a vida de todo mundo, só tenho um problema e não tenho o direito de sobrecarregar alguém com meus problemas, Não mereço o cuidado de respeito e amor. Eu sou uma fonte de dor, problemas, problemas, sou supérfluo e desnecessário. E o mais interessante é que quando eles me pressionam, eu nem acho que posso resistir ou dizer não (como se eu não tivesse o direito de fazer isso), e não tenho o direito de me defender, de me defender.

- Quais você acha que são as consequências dos acontecimentos da infância agora na vida de hoje? Especialmente: esta fórmula: mostrar empatia = suprimir suas emoções (desejos) e iniciativa?

-Galina acaba descobrindo que assim facilito a vida dos entes queridos. Quanto menos desejos eu tiver, menos problemas eu crio, mais fácil e mais fácil será para os outros viverem. Eu me humilhei muito por isso.

-Que conclusões podemos tirar depois de nossa conversa?

-Galina: foi por causa desses acontecimentos da infância que eu não me permitia muitas coisas, não me defendia. E isso influenciou diretamente na minha profissão, já que sou uma pessoa criativa. Tenho talento, mas não posso demonstrá-lo, não posso me dar ao luxo de me comunicar com certas pessoas nos lugares onde gostaria de estar, tenho desejos e sonhos, mas eu mesmo proíbo.

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