Comportamento Autolesivo

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Vídeo: Comportamento Autolesivo

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Vídeo: Adolescência: comportamento autolesivo 2024, Maio
Comportamento Autolesivo
Comportamento Autolesivo
Anonim

O comportamento autolesivo (PS) e a tentativa de suicídio são problemas psicológicos que apresentam risco direto de vida. A joint venture inclui: se cortar com objetos pontiagudos, bater com a cabeça, arrancar cabelos, coçar a pele e muito mais

Via de regra, as pessoas que infligem esses ferimentos a si mesmas não têm como objetivo se matar neste momento, o motivo pelo qual o fazem está em outro plano de suas vidas. Assim como as tentativas de suicídio, a joint venture também tem seus próprios antecedentes. E essa história é cheia de dor. Dor no coração.

Aqui podemos ver o exemplo médio de um cliente com comportamento autolesivo.

Assim, esse cliente, no final e positivo para ele, acaba com um psicoterapeuta, onde começa seu longo e difícil caminho de recuperação. Este caminho pode começar sob coação, porque esta categoria de clientes não está inclinada a pedir ajuda diretamente por vergonha de suas ações e para divulgar sua história a outras pessoas. O mais provável é que seja um adolescente, cuja vida começou a sofrer muitos choques pessoais. As roupas servirão para esconder áreas de automutilação. No verão quente, uma pessoa embalada da cabeça aos pés causará algumas perguntas aos outros.

O cliente já está sentado no escritório e sente-se um grau extremo de constrangimento, constrangimento e vergonha. Ele não sabe por que faz isso e não pode realmente explicar o que o motiva no momento da automutilação.

Quais seriam as razões para esse comportamento? Se você começar a entender pelos motivos mais óbvios, provavelmente serão:

1. chamar a atenção para você e seu problema (inconsciente), 2. estimulação sensorial (novas sensações são necessárias), 3. Uma tentativa de estimular a produção de endorfinas internas (um mecanismo semelhante ao vício de substâncias psicoativas), 4. um desequilíbrio na produção de dopamina e serotonina.

As causas neuroquímicas parecem óbvias à primeira vista. Na prática, muitas vezes a causa principal é a profunda dor psicológica vivida pelos clientes, e a joint venture já é considerada apenas como uma consequência e como uma forma de se livrar dessa dor profunda e persistente.

O que é essa dor profunda?

A dor que surge dentro de nós e é vivida com mais força por nós nos momentos em que nos sentimos desamparados e não queridos por ninguém. Por trás dessas duas crenças arraigadas “Estou desamparado” e “Ninguém gosta de mim”, existem estados que nos dão a sensação de que somos jogados fora, controlados, criticados, abandonados por outras pessoas. A rejeição, o controle, a crítica e o abandono atuam nos dois sentidos, tanto para o cliente quanto para o cliente, o que, por sua vez, gera isolamento social. O estado gerado é caracterizado por um ataque de dor aguda, que se faz sentir algures no interior, e neste momento surge um desejo irresistível (à primeira vista) de se livrar dessa dor. Na maioria das vezes, o método de se livrar é auto-cortante (estimulação de endorfinas internas) ou uma overdose de qualquer medicamento (abafar a sensibilidade, esqueça).

Na maioria dos casos, essas tentativas não levam ao suicídio, mas apenas enfatizam a tendência.

O esquema passo a passo da joint venture se parece com este: pensamentos negativos (causados por dor profunda) Þ comportamento mal-adaptativo (autoexame, overdose) Þ alívio temporário Þ consequências negativas de longo prazo (isolamento social e confirmação de crenças profundas “Ninguém gosta de mim”) Þ voltar aos pensamentos negativos.

Ao trabalhar com esses clientes, em primeiro lugar, vale a pena diminuir a frequência ou retirar a joint venture. A maneira de conseguir isso pode ser diferente, dependendo do compromisso do terapeuta com uma área terapêutica específica. Um cliente que passou por tal experiência está em certo estado de estresse “constante”, que também precisa de alívio e correção no sentido de adquirir as habilidades de um senso de equilíbrio interior e tranquilidade. E, como meta na terapia, pode ser aumentar a autoestima do cliente e aumentar seu potencial de autorrealização, que pode na verdade estar ausente devido à fixação do cliente em PS e isolamento social.

Uma parte importante da terapia é atrair parentes e pessoas importantes para o cliente, a fim de compreender a situação e fornecer suporte de recursos para o cliente.

Esse ponto pode ser muito crítico porque os pais podem, em última análise, ser a causa da dor subjacente que empurra o cliente para o empreendimento conjunto. É a identificação das causas da dor psicológica profunda, trauma, desconforto que ajudará o terapeuta a coordenar a terapia não apenas para aliviar os sintomas atuais do cliente, mas também para um estudo mais profundo e completo de seu problema.

Viver com dor é muito difícil. E mudar da dor para outra dor é ainda mais difícil. O círculo vicioso da dor se fecha no corpo do cliente e parece não haver saída. Não é possível apagar o fogo com fósforos e ou o fogo vai consumir tudo o que resta e nos deixar terra arrasada, ou chamaremos os bombeiros e tentaremos salvar o que ainda pode ser salvo. Vamos torcer para que, com o tempo, aumente o nível de conscientização geral da sociedade, e isso sirva como prevenção, como vacinação contra a ocorrência desses problemas. Nos relacionamentos com outras pessoas, nas relações pais-filhos, pode surgir mais compreensão, o que levará a um desenvolvimento mais harmonioso da personalidade sem dor.

Você pode começar com você mesmo. Você pode pensar em quem machucamos. Você ainda pode consertar tudo e entrar amanhã com menos bagagem de dor para você e para os outros.

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