2024 Autor: Harry Day | [email protected]. Última modificação: 2023-12-17 15:52
O crescimento é sempre sobre a superação. Portanto, não há uma única criança que cresça sem arranhões e escoriações, que não entre em histórias desagradáveis. Tudo isso é normal e natural. Porém, hoje falaremos sobre aquelas situações que não se transformam em uma experiência útil para o bebê, mas, ao contrário, podem se tornar um obstáculo ao seu desenvolvimento - sobre o trauma psicológico
O que é trauma?
Trauma são as experiências de uma criança que ela percebe como uma ameaça à sua vida, quando seus recursos psicológicos internos não suportaram e não puderam processar o que ela foi forçada a enfrentar.
Qualquer evento, mesmo não particularmente significativo, que ocorra em um momento difícil para uma criança (crise, após uma doença ou conflito, etc.) pode se tornar traumático para ela. A percepção de que uma criança não consegue controlar sua personalidade, sua vida, que ela não aguentou, já é um trauma para ela. Ele perde força e fé em si mesmo, experimenta seu próprio desamparo. O trauma pode acontecer a uma criança de três anos ou a um aluno - não há limite de idade.
Uma pessoa pequena pode receber traumas profundos durante uma guerra, desastres naturais, desastres naturais ou com a perda de entes queridos. Você pode enfrentar uma situação traumática uma ou várias vezes - tudo depende da força do impacto e da força interior da criança.
É importante compreender que uma situação traumática pode ocorrer mesmo em condições sem risco de vida. Isso pode ser uma manifestação de violência doméstica, ridículo de colegas de classe, uma discussão uma vez ouvida entre os pais ou humilhação repetida.
O trauma pode quebrar o caráter. Mas se acabar sobrevivendo e dando certo, tempere-o. Infelizmente, os pais não serão capazes de prever o que a situação desagradável para a criança se tornará - estressante ou traumática.
Como reconhecer o trauma psicológico em uma criança? Como entender se a situação foi traumática para o bebê ou não?
A criança supera o estresse se:
- continua a se comunicar e expressar livremente seus desejos;
- às vezes não te escuta e sabe dizer não;
- raramente fica doente;
- não evita contato com parentes;
- ele tem amigos ou contemporâneos próximos a ele em espírito.
Se o bebê se comportar assim, não há nada com que se preocupar.
A criança sofreu uma situação traumática à qual não sobreviveria se:
- mudou seus hábitos;
- passou a comer mais ou recusa-se a comer;
estremece à noite ou tem dificuldade em adormecer;
- é muito seletivo com os colegas de comunicação e amizade;
- obedece implicitamente, concorda com tudo;
- tornou-se muito amoroso ou, ao contrário, propenso à solidão;
- tornou-se agressivo ou passivo, preguiçoso.
Todos esses sinais de alarme não podem ser ignorados.
Com o tempo, ou imediatamente após o evento traumático, a criança pode desenvolver sintomas de trauma não vivido. Elas podem ser expressas por meio da psicossomática, doença, diminuição do interesse por atividades ou "ficar preso" em gadgets, bem como ausência de emoção, indiferença às emoções e à dor dos outros.
Superando o psicotrauma
Se você notar sinais de trauma psicológico em seu filho ou filha, é importante agir o quanto antes, melhor.
A ajuda de um especialista não será supérflua, mas existem coisas que os pais podem e devem fazer por conta própria para ajudar seus filhos
1. Uma atmosfera de confiança
Para começar, o principal é criar uma atmosfera de confiança, fazer com que a criança saiba que ela pode conversar com você com segurança sobre o que a está incomodando. Quando ele estiver pronto para falar, faça uma pausa e não o interrompa ou apresse.
Se a criança quiser chorar, deixe-a liberar todas as emoções. Este será o início da cura. Por meio das lágrimas, aquelas experiências que são difíceis para uma criança entender e expressar podem vir à tona. Além disso, se o bebê não está chorando, é um motivo para preocupação.
2A oportunidade de falar abertamente
Falar é o próximo passo. Não bloqueie as memórias da infância, deixe seu filho falar sobre isso o quanto ele precisa. É melhor lembrar e discutir o que aconteceu com mais frequência, explicando seu motivo, do que bloquear essas experiências. Clareza ajuda na superação.
3. Processando emoções
Qualquer coisa que possa transformar experiências negativas ajudará a reciclar a experiência traumática. Por exemplo, arte-terapia: faça um desenho, invente um conto de fadas, esculpa algo com plasticina. Você pode jogar uma situação negativa e ficar apenas com a criança nesse processo. Isso já pode acalmá-lo.
4. Atividade física
Uma condição importante para a "recuperação" é a remoção de blocos e grampos do corpo. Eles sempre aparecem em psicotrauma. Isso ajudará em jogos na natureza, esportes, caminhadas, etc.
Se tudo isso não ajudar, procure a ajuda de um especialista sem demora. Lesões antigas são mais difíceis de tratar, então não demore.
É claro que, como pais, não queremos que nossos filhos sejam traumatizados. Mas devemos aceitar o fato de que nem sempre depende de nós. Ajude seu filho a viver e ganhar novas experiências, acredite em você mesmo e em seus pontos fortes, seja um suporte para ele, e então qualquer situação, mesmo a mais fácil, é superável. Ame a si mesmo e aos seus filhos e seja feliz!
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