2024 Autor: Harry Day | [email protected]. Última modificação: 2023-12-17 15:52
⭐ No modelo de educação mais comum, somos ensinados desde a infância que nosso valor é determinado por outras pessoas, dependendo de nosso comportamento e da conformidade com as expectativas alheias. Um modelo conveniente é fazer da criança um objeto desde o berço, não é? Assim que uma pessoa se torna um objeto avaliado, é fácil manipulá-la, fazê-la perseguir um valor ilusório, realizando tarefas alheias.
⭐ Ao crescer, tentamos coletar esse valor aos poucos. Avaliado como profissional, como homem, como mulher, como amigo, etc., se nos encaixamos no modelo geral, na visão individual do crítico ou não - depois dos pontos ganhos ou perdidos, nosso eu sofredor -esteem salta. Mesmo que haja rebeldes que demonstrem agressividade ou não se importem, eles ficam presos em um antiscenário lutando contra as ordens de outras pessoas, sem pensar no que realmente querem ou levando as travessuras rebeldes para seus desejos.
⭐ O fato de uma pessoa já ser valiosa o suficiente por direito de nascença costuma ser a primeira vez que aprendemos no consultório de um psicólogo ou em livros que nem todo mundo lê. E o fato de que você não precisa buscar, merecer ou anular a confirmação de seu valor dos outros - também. Aprendemos a reconhecer, mas o que fazer com o que está dentro? O mundo familiar está desmoronando como um castelo de cartas. Percebemos com horror que nossas conquistas, nossas conexões sociais, nossas preferências - tudo está sujeito a uma corrida frenética por pontos. Conseguir um emprego de prestígio e odiá-lo, estar perto de pessoas que estão distantes no espírito, mas cujo esplendor define ou enfatiza o nosso status, estar emparelhado com alguém com quem não é pena sair para as pessoas ou pelo mesmo status “não sozinho”,“não solitário”, sentir-se procurado, para corresponder aos padrões.
⭐ Outra emboscada é que nos acostumamos a obter prazer da vida a partir de pontos, nosso sistema neurotransmissor há muito e firmemente estabelecido para nos encorajar a liberar hormônios do prazer para realizações no caminho não para nós mesmos, mas de nós mesmos. E, depois de outra alta, vem uma ressaca amarga.
⭐ O senso de auto-importância é um conceito utilizado por Carlos Castaneda em seus livros, descrito como um sentimento de superioridade sobre alguém, a importância de si mesmo e de suas ações. E, embora os livros deste autor não pertençam à literatura psicológica, vi alguns paralelos e decidi usar um termo já feito. Perseguir pontuações sociais me lembrou de optar pela auto-importância em vez de algo que poderia ser realmente importante e nutritivo. Eu considero o senso de auto-estima e o sentimento de auto-importância como antagonistas, onde o valor de si mesmo, sua vida e seus objetivos são incondicionais, e o outro nos torna dependentes e controlados.
❓ Pessoa ou objeto?
⭐ Quando uma pessoa é valiosa para você, como objeto, ela é vista do ponto de vista de atender às suas necessidades e ganhar os mesmos pontos. Se o que está acontecendo em seu mundo interior for de interesse, então apenas da perspectiva de seu reflexo nele.
⭐ Quando para você existe um valor da pessoa como pessoa, então, ao interagir, ela não fica indiferente ao que está acontecendo dentro dela e como isso está de acordo com as suas necessidades. E, para que nenhuma confusão surja, mencionarei imediatamente que o servilismo e a abnegação sacrificial são muito orientados para o objeto, porque têm como meta a satisfação da necessidade de ser escolhido, de se sentir um bom ou exaltado sofredor.
⭐ A capacidade de uma pessoa de ver outra apenas como pessoa levanta dúvidas, especialmente nas relações entre um homem e uma mulher, onde a comunicação é influenciada por instintos e padrões de interações de papéis sexuais. No entanto, se encontrarmos uma relação objetal entre nós que não é equilibrada pela interação interpessoal, ela difere daquela observada no reino animal apenas em seus arredores.
⭐ Você pode ver o seu próprio valor e o valor do outro apenas nos momentos em que o sentimento de sua própria importância não tem poder sobre você e, se a realização total de tal habilidade for questionável para muitos, então faz sentido pelo menos criar e manter um vetor que conduza às profundezas do espírito humano.
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