"Psicoterapeuta Perfeito". Quem Quer Se Testar?

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"Psicoterapeuta Perfeito". Quem Quer Se Testar?
"Psicoterapeuta Perfeito". Quem Quer Se Testar?
Anonim

Quando conheci a trilogia de J. Kottler "Ser psicoterapeuta / psicoterapeuta imperfeito e o psicoterapeuta perfeito", não consegui me desvencilhar, porque nesses livros havia muita coisa em sintonia com a minha prática. Em geral, a essência se resume ao fato de que analisando a pesquisa e o trabalho prático dos colegas, bem como sua experiência pessoal, o autor examina os casos e as razões do sucesso e não tão bem sucedido da terapia, independentemente da direção em que o terapeuta funciona. Claro, existem muitos pontos polêmicos e questões sem uma resposta clara, uma vez que cada direção psicoterapêutica tem suas próprias nuances e especificidades. Ao mesmo tempo, completando suas reflexões, Kottler sugere analisar seu estilo de trabalho e oferece sua visão do "ideal" pelo qual faz sentido se empenhar. Imprimi para mim esta lista de competências e periodicamente dou uma olhada com o objetivo de me introspectar, como especialista naqueles elementos que considero realmente importantes. Talvez seja interessante para você também.

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A lista proposta permite caracterizar o grau de manifestação de uma ou outra qualidade em você em uma escala de acordo com classificações de "Muito típico" a "Completamente atípico" para seu estilo de trabalho. Além disso, se necessário, você pode excluir da lista os itens que não têm nada a ver com o seu estilo de terapia, ou aqueles que você não considera importantes (“Não Relevantes”). Ao contrário dos pequenos testes da Reader's Digest ou de outras revistas, não há necessidade de calcular o número de pontos para se comparar com os colegas. O principal objetivo desta tarefa de autoavaliação é destacar os aspectos de seu funcionamento profissional que o ajudarão a melhorar ainda mais sua eficácia como psicoterapeuta. Estude cada item da lista cuidadosamente. Qual das seguintes respostas você escolheria em cada caso?

Muito típico para mim.

Até certo ponto, típico para mim.

Duvido que isso seja típico para mim.

Não muito parecido comigo.

Muito diferente de mim.

Não é nada típico para mim.

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Terapias predominantemente usadas

Eu encorajo a expressão aberta e a troca de opiniões.

Eu mantenho o cliente interessado, motivado e disposto a tomar parte ativa na terapia.

Estou forjando uma interação terapêutica produtiva.

Influencio os processos de percepção e sensibilização dos clientes.

Eu encorajo os clientes a explorar o desconhecido.

Eu encorajo os clientes a se aceitarem.

Eu mantenho expectativas positivas.

Eu encorajo a independência e autonomia.

Ofereço oportunidades para experimentar novas formas de pensar e agir.

Eu auxilio os clientes com tarefas destinadas a atingir os objetivos da terapia.

Qualidades pessoais

Sou abnegadamente dedicado ao meu trabalho.

Sou um exemplo de profissional dinâmico, enérgico e respeitado.

Estou confiante na minha capacidade de ajudar.

Certamente aceito clientes, mesmo que aceite seletivamente certos tipos de comportamento.

Pareço calmo, imperturbável na frente dos clientes, é fácil me comunicar comigo.

Tenho um intelecto desenvolvido e bom senso, o que me permite compreender o significado das palavras e do comportamento das pessoas.

Eu inspiro confiança.

Dou a impressão de ser autêntico e receptivo.

Eu irradio calor e carinho por outras pessoas.

Minhas palavras e comportamento mostram respeito pelos clientes como eles merecem.

Admito prontamente meus erros e omissões.

Eu insisto em encorajar os clientes a correr riscos.

Eu me aceito totalmente e me sinto bem na minha forma física.

Pareço uma pessoa atraente que os outros gostariam de imitar.

Não me permito satisfazer minhas próprias necessidades durante as sessões.

Estou pronto para reconhecer e trabalhar meus próprios problemas não resolvidos.

Aceito prontamente ajuda ou busco conselhos quando me encontro em uma situação difícil.

Processamento interno de informação

Tenho pensamento flexível.

Sinto-me confiante quando se trata de resolver problemas complexos e ambíguos.

Tenho um sistema de armazenamento eficiente e de fácil acesso.

Tenho a capacidade de identificar conexões entre comportamentos aparentemente independentes.

Posso fazer suposições sobre o comportamento futuro ou passado com base no funcionamento atual do cliente.

Estou familiarizado com muitas disciplinas e possuo uma riqueza de conhecimentos para emprestar metáforas.

Sou sensível às nuances do comportamento, bem como aos sentimentos ocultos subjacentes.

Tenho a capacidade de detectar padrões em um mar de informações conflitantes.

Eu uso abordagens cognitivas flexíveis que promovem o crescimento e a evolução.

Sou preciso e perceptivo em minha percepção da "realidade". Meus julgamentos clínicos são sempre bem fundamentados.

Tenho a capacidade de ver a essência de fenômenos complexos.

Tenho a capacidade de identificar múltiplas relações causais do mesmo fenômeno.

Tenho uma boa noção dos momentos críticos em que é necessária intervenção.

Habilidades procedimentais

Eu exibo um alto nível de ressonância empática.

Sou capaz de entrar em conflito e desafiar sem ficar na defensiva.

Posso distinguir e refletir sentimentos. Eu sumaria a experiência do cliente com precisão e exatidão.

Reforço os comportamentos adaptativos do cliente e suprimo a automutilação.

Raramente uso a auto-revelação, mas é eficaz.

Eu uso técnicas de troca de papéis para treinar clientes a obter o máximo da terapia para si próprios.

Eu forneço aos clientes um suporte eficaz e os incentivo em todos os sentidos.

Corrijo distorções óbvias da realidade nas declarações ou no comportamento do cliente.

Interpreto de forma precisa e completa as informações que estão embutidas no comportamento dos clientes.

Eu defino os limites do comportamento aceitável nas sessões de acordo com os objetivos da terapia.

Tenho boas habilidades de comunicação e assistência técnica.

A familiaridade com esta lista, é claro, pode ser confusa no início, especialmente quando você considera que nem todos esses fatores afetam a eficácia da terapia. No entanto, a auto-estima crítica permitirá ao terapeuta identificar seus maiores pontos fortes e fracos como especialista. Por fim, olhando a lista, não se deve esquecer daqueles que pensam ter descoberto o único caminho correto na psicoterapia, e não só para si, mas também para todos os demais.

;)

J. Kottler "O psicoterapeuta perfeito. Lidando com clientes difíceis"

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