2024 Autor: Harry Day | [email protected]. Última modificação: 2023-12-17 15:52
Periodicamente, uma pessoa se depara com situações nas quais não é escolhida. Na maioria das vezes, isso acontece ao interagir com pessoas do sexo oposto, que têm outra pessoa como prioridade. Nesse momento, a pessoa se sente não escolhida e sem valor. Se nos aprofundarmos em sua infância, veremos uma foto em que ele não era valioso para seus pais, não era "escolhido" por eles. Não escolhido como era, os pais preferiam outra pessoa, que eles queriam que ele fosse. Obedientes, alcançando o sucesso, queriam vê-lo assim e assim escolheram, rejeitando nos momentos em que ele era diferente. É possível que lhe tenha sido dito diretamente: "Oh, que criança travessa, vamos entregá-la a um orfanato e levar outro obediente, trocar por outro."
Tudo isso dava a sensação de não estar selecionado. E, uma vez que ser rejeitado é uma experiência muito difícil, isso deu origem a padrões neuróticos de comportamento que fornecem uma oportunidade de sobreviver nas circunstâncias prevalecentes. A criança pode se esforçar para ser escolhida, atendendo às expectativas dos pais, ou escolher a estratégia “os pais são ruins, eu não os escolho”, ou ainda “Não preciso de ninguém e não preciso do calor humano”.
E quando no presente um adulto se depara com o fato de que não foi escolhido, ele vivencia repetidas vezes esse trauma da infância, na maioria das vezes já reprimido de memória e repete um modelo de comportamento que foi bem aprendido com seus pais.
Ele vai se ajustar ao outro para ser escolhido e constantemente com medo de perder aquele que valorizou seus esforços para não ser ele mesmo. Ele se esforçará para merecer a prioridade, esquecendo que, neste caso, não o escolherão novamente, mas sim a imagem que ele demonstra.
Ele se esforçará para desvalorizar aquele que não o escolheu, porque a avaliação de uma pessoa que não é importante para nós não pode torná-la perceptivelmente dolorosa.
Ele tentará não entrar em situações em que seja rejeitado, evitando interagir com as pessoas, convencendo a si mesmo e aos outros de que não precisa de ninguém.
Ele ainda vive por escolher, negando sua necessidade de se tornar valioso ou buscando encontrar alguém importante que o escolha, enquanto o fato de pessoas que não são importantes para ele o preferirem não lhe dá muita satisfação.
A única maneira eficaz de sair dessa situação é escolher a si mesmo, dar a si mesmo o seu próprio valor, independente da avaliação dos outros. Dê a si mesmo a oportunidade de ser você mesmo, o direito aos seus sentimentos e às suas próprias escolhas.
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