2024 Autor: Harry Day | [email protected]. Última modificação: 2023-12-17 15:52
Muitos clientes, vindo para a primeira sessão, falam sobre como foi difícil para eles virem ao psicólogo. Difícil pode significar assustador, vergonha ou "sim, eu posso cuidar disso sozinho".
Eu entendo muito bem as pessoas no momento, porque me lembro de como me senti quando decidi se procuraria a ajuda de uma psicóloga.
Vou lhe contar minha história e minha experiência da primeira visita a um psicólogo.
Há cerca de 5 anos, estava numa situação difícil para mim - estava apaixonada, a relação com uma pessoa não dava certo e estava o mais confusa possível - o que fazer, para onde ir, o que se passava em geral. Lembro-me então de uma “perda” completa.
Quando todos os meios disponíveis foram experimentados (comunicação com amigos, bungee jumping, brigas e conflitos, confrontos sem fim, lágrimas), percebi que era hora de tentar algo alternativo. Pareceu-me uma alternativa procurar ajuda de um especialista, e comecei a procurar uma pessoa com quem gostaria de partilhar o meu problema.
Eu estava com medo e vergonha de ir para a primeira reunião? Sim! Não tive medo de ir, lembro-me da primeira conversa ao telefone em que tentei, como pude explicar o que precisava e como estava com medo. E tudo isso apesar do fato de que a especialista a quem recorri me era familiar (uma vez tive uma conselheira no campo) e eu confiava bastante nela.
O que eu tinha medo:
- Condenação. Ouça a sua história: “Aaaaah, dá isso, como foi possível, no geral, chegar lá” ou “isso é errado, você não pode fazer aquilo”.
- Rejeição: "bem, não, com essa pessoa e com essa situação eu não vou trabalhar, vamos lá, cuide-se",
- Coerção para algumas ações inadequadas para mim: “então, é assim que você precisa fazer isso e aquilo”, “levanta e vai”, “Eu sei melhor”,
- A inutilidade da terapia, que "nada vai me ajudar".
Lembrando desse meu estado, percebo o quão importante, principalmente no primeiro estágio, era ser compreendido e aceito com todas as minhas lágrimas, ranho e vivências.
Como resultado, apesar de meus medos, fui "para a batalha" porque me sentia muito mal e percebi que estava tão perplexo que só precisava de ajuda.
Acho que foi muito importante para o sucesso do nosso trabalho naquela época que esses meus medos e preocupações fossem o tema de nossas conversas com a psicóloga, principalmente as primeiras. Isso me permitiu abrir e começar a confiar na pessoa o suficiente para começar a compartilhar minhas dificuldades. Como resultado, recebi aceitação e apoio, um clima de confiança em que posso falar de tudo e ajuda profissional no que me diz respeito!
Agora me lembro daquele momento da minha vida como uma virada, porque foi então que meu amor pela psicologia foi revivido e, como se viu, minha carreira de psicoterapeuta começou. Mas essa é outra história.
Sim, esta é a minha experiência pessoal e partilho-a em apoio a quem tem medo de ir ao psicólogo e não sabe lidar com ele. Venha, converse sobre eles, discuta suas dificuldades, se todas as outras formas já foram experimentadas!
Terei prazer em responder a perguntas sobre o tema da postagem, se surgirem)
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